Projeto o que é? Como se faz?

A afirmação de que o desenvolvimento de projetos é uma ação natural do homem, numa primeira leitura, causou estranheza. Lendo o texto, questiono como não havia pensado nisso antes. Realmente o homem é um planejador e executor de projetos, uns com mais estratégias outros com menos e grande parte baseado no senso comum.

Diferentemente ocorre com os educadores, que buscam aprofundar temáticas com o desenvolvimento de projetos.

Agora sob uma outra perspectiva os autores dos projetos são os próprios aprendizes que contrário aos projetos direcionados põem-se a pensar desde a questão norteadora.

Conforme Lea, no quadro comparativo EnsinoXAprendizagem, projetos de aprendizagem são muito significativos e nos remete a mudança de ação frente aos projetos. O que questiono é: se o ensino por projetos não foi um método de ensino praticado por todos ou grande parte dos educadores, sendo eles os propositores de estudo, em que medida será adotada a estratégia de formação por projetos de aprendizagem? Não questiono o processo/ resultados mas a disponibilidade dos educadores em promover/ orientar esse processo. Como a autora sintetiza é uma teia que deve ser construída, mas sejamos realistas, será um tanto difícil desacomodar.

Quanto a ação do aluno, como produtor de seu conhecimento considero explêndido. Por esta metodologia consigo realmente visualizar a produção do conhecimento, até porque estou passando por este processo. Mas tem algo que gostaria muito de destacar dentro desta nova proposta de aprendizagem, é a valorização do conhecimento prévio, onde há espaço para exposição deste e outro aspecto é a avaliação processual que no meu ponto de vista é a mais significativa.

Bem, não poderia terminar minha postagem diferente de como comecei quando fiz a leitura do texto, questionando-me... Como que este projeto, desenvolvido em 97/ 98 com parceria com o CNPQ, tão relevante para a prática educativa, somente no 2º semestre de 2006 fui tomar conhecimento? Presumo que quanto mais estudamos e buscamos nos aperfeiçoar nunca deveremos nos acomodar ou acreditar que não há possibilidade de mudanças e melhorias na educação.

Gostaria antes de finalizar, pedindo outras fontes sobre ambiente de aprendizagem construtivista e saber ainda como ativar na prática, a mente e a consciência espiritual para aprender mais sobre o mundo interior e subjetivo. Desequilibrou.

Abraços Ale.