Qual é a Questão?

Gostaria de registrar antes de entrar propriamente no texto, que quando nos foi proposto pensar em uma questão que fosse uma curiosidade pessoal, foi muito difícil, a orientação é que não poderia ser "pergunta de, ou, sobre professor". Puxa, como sofri para perguntar como o isopor conserva a temperatura!

Agora lendo o texto, percebo o quanto sou tradicional nos meus pensamentos e realmente, quando estamos em sala de aula, sempre a todo momento, procuramos antecipar as possíveis perguntas acerca do conteúdo programático e mais "damos" respostas fechadas, tudo para - facilitar a aprendizagem, que ilusão!!!

Sinceramente, tenho vontade de buscar meus alunos e refazer com eles a prática educativa.

Voltando ao texto, quando a professora Iris e Beatriz dizem que os alunos não têm necessidade cognitiva para explorar uma questão proposta pelo professor, encontro aí o ponto alto dos projetos de aprendizagem. Quando são promotores de seu conhecimento, naturalmente estarão motivados a explorar o que buscam e nós poderemos falar então em interdisciplinaridade ou transdisciplinaridade, o que atualmente ocorre somente nos discursos.

Outra ênfase do texto, é a constatação que as crianças são naturalmente investigadoras e a escola as domestica, de modo que esse desejo se enfraqueça de tal maneira que para retomar esse entusiamo, seja um martírio para os educadores de modo geral.

Temos que realmente repensar o método de ensino que século após século é ineficaz. Deve haver alguma forma da escola não ser tão destoante da realidade.